Pesquisar este blog

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A vida é um jogo

v

Jogos, games. Games, jogos… Sempre gostei de jogos (cartas, tabuleiros, etc), mas os que sempre me atrairam mais foram video games, ou como hoje são chamados, apenas games. Conheci os games bem cedo: quando tinha 4 anos ganhei meu primeiro console, o Master System. Claro, hoje em dia muitos iriam e vão rir de um probe console de 8-bits, mas para os que o tiveram naquela época sabem o quão bom ele era. Por muito tempo, o console permaneceu como a menina dos olhos de ouro da Sega aqui no Brasil (a Tectoy comprou os direitos de venda da Sega e fez dinheiro com ele por muito tempo por aqui).

1305123296_130865596_2-Vende-se-Consola-Master-System-III-Compact-Tectoy-Viana-do-Castelo

Assim, Sonic tornou-se meu primeiro video-game. Passava horas tentando passar de fases em uma corrida alucinante (sim, em 8-bits o Sonic já era bem rapidinho) e até minha mãe jogou um pouco, mas por não vencer alguns níveis chegou até a admitir que sentia um certo pânico ao jogá-lo. Pois é, jogos às vezes deixam as pessoas assim. Atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de jogar o joystick na parede ao morrer pela n-ésima vez ao tentar derrotar um “chefão”.

sonic_sms_vcmm_lg

35453953_3Por um cinco anos, aproveitei ao máximo meu primeiro console e, é claro, quase destrui meu pulso e meus dedos tentando virar alguns jogos. E quando eu achava, na minha mente ingênua, que os games não podiam melhorar, a Sega reforçou sua parceria com a TecToy para o lançamente de um console mais potente: o Mega-Drive, de 16-bits. O console já fazia bastante sucesso no Japão e havia sido lançado por lá bem antes de anunciarem o Master System. Porém, para a surpresa da Tectoy, o console não foi muito bem de vendas por aqui porqui seu lançamento acabou coincidindo com o de um console concorrente que viria a ser um verdadeiro campeão de vendas: o Playstation. Eu, como ainda me considerava muito fiel a Sega, optei pela compra do Mega-Drive. Muitos podem até dizer que fiz a opção errada, que o Play era anos-luz melhor (tanto em qualidade gráfica quanto de jogabilidade) que o Mega. Não discordo. Mas ainda acredito que acertei na escolha. Não me arrependo das horas de diversão jogando mais Sonic’s e metendo porrada em todo mundo com a série Streets of Rage e a clássica Golde Axe.

0000_sonic1_by_gran.png_320_320_256_9223372036854775000_0_1_0148885

 

 

 

 

 

42927

 

 

 

 

 

 

video-game-super-nintendoE mais alguns anos passam… Então, em um belo dia, um desejo surgiu na minha mente. Na verdade, era a vontade de saciar uma curiosidade que sempre tive desde pequeno: queria jogar algum jogo da Nintendo. Ora, por muito tempo sempre havia jogado apenas jogos da Sega e nada da Nintendo. Não custava nada mudar um pouco de ares, não é? Bem, na verdade custava. Custava tempo…e pés. Procurar algum console da Nintendo naquela época (ínicio dos anos 2000), que não fosse tão caro quanto o Nintendo 64, era muito difícil. O bom e velho Super Nintendo não era mais tão popular e já era um console ultrapassado. Apesar disso, ainda gostaria de iniciar meu mundo de aventuras pela Nintendo por um de seus consoles de maior sucesso (bem, pelo menos até aquela época), já que eu conhecia muito pouco da Nintendo e esse pouco que eu conhecia se resumia a apenas uma palavra: Mario.

snes_super_mario_world_1

Dessa forma, após muitas buscas e caminhadas, encontrei um Super Nintendo usado com alguns cartuchos de brindes. Na época da aurora dos games de computador, eu parecia um nerd maravilhado utlizando um 486 quando comecei a jogar Super Mario World pela primeira vez. Para alguém que era – e ainda é – fã dos jogos do Sonic, Mario não me parecia tão estranho ou diferente. Na verdade, a fórmula do jogo era bem similar a de Sonic (tanto que da mesma forma que o Sonic era o mascote da Sega, Mario é o mascote da Nintendo). Gostei muito dos jogos da Nintendo e passei a olhar para a empresa com olhos mais curiosos. E foi na hora certa, porque a Sega andava de mal à pior tentando emplacar consoles e jogos antigos ou inusitados demais. A única coisa triste em jogar os jogos do Super Nintendo naquele momento é que acabei não aproveitando a chance de conhecer os jogos da série Zelda. Mas isso, muito em breve, iria mudar.

jogo-legend-of-zelda

552964_0_5Depois de longos anos me aventurando por consoles de n-bits, passei muito tempo incubado. Na verdade, nem tão incubado assim. Parecia que meus tempos de joystick já tinham terminado, mas eu acabei aproveitando essas férias de consoles para me dedicar a jogos de computador. Joguei muitos interessantes, mas para ser bem sincero, todo bom gamer sabe que tais jogos não possuem a mesma emoção que ter um controle nas mãos e passar horas grudado na frente da televisão. Sendo assim, quando o mercado de consoles finalmente voltou a vida – e voltou com força total! – percebi que tinha condições de retornar aos meus tempos de joystick com um videogame da 6ª geração. Assim, começou minha pesquisa em busca da melhor escolha. E, conhecendo meu passado, acabei me decidindo pelo Wii. Dessa forma, mais uma vez tive que ouvir comentários de que tinha feito uma péssima escolha, que tinha jogado dinheiro fora, que o Wii não era bom, etc. Fiquei até um pouco em dúvida. Porém, novamente, havia feito a opção correta!

rfT0xfhgTpx4YjSfg_l03VhouVQ1U3O3Wii_Sports_Resort_IIII

 

 

 

 

 

Achei – e continuo achando – o Wii fantástico. Concordo que o visual gráfico dos jogos não é dos melhores comparado aos seus concorrentes, mas para mim a parte gráfica nunca era o que realmente me atraia em um console. A jogabilidade é o que eu mais considero, antes de tudo. Por isso o Wii me interessou tanto. O seu controle adaptado e a perfeição na reprodução de movimentos me impressionam até hoje. Dentre os jogos da Nintendo que eu mais considero que aproveitaram a tecnologia do movimento ao máximo estão o Wii Sports (e sua continuação: Wii Sports Resort), a série Star Wars: The force unleashed e, é claro, a série Zelda.

star-wars-the-force-unleashed-20080410002838784_640w

E, falando nisso, foi através desse maravilhoso console que, além de reviver meus tempos de jogos do Mario e do Sonic, acabei sendo apresentado ao incrível e misterioso mundo de Zelda. Mais especificamente, conheci o jogo que é considerado o melhor até hoje da série, apesar de ter sido lançado tão recentemente (e meu favorito agora também): The Legend of Zelda – Skyward Sword.

Agora, estou jogando muito e aproveitando as aventuras fantásticas de Link pela sua terra mágica. Para alguém como eu, que no computador adorava jogos de estratégia e RPG’s, Zelda é muito similar nesse quesito. E para melhorar isso, os controles do Wii tornam essa jornada mais alucinante ainda ao transformar o wiimote em uma espada e o nunchuck em um escudo. Realmente, para quem não conhece a série ou é um jogador do Wii, esse jogo é um modo ótimo de iniciar suas aventuras por uma franquia de sucesso que acaba de completar seus 25 anos! Parabéns! E um grande parabéns também a todos esses jogos que tocaram minha vida de uma forma tão mágica e especial!

Skyward-Sword

Um comentário:

  1. Legal a sua história...Acho legal ver como os jogos fizeram parte da vida das pessoas...Também comprei um wii recentemente, e espero que eu possa pensar como você que foi a decisão certa.

    ResponderExcluir